Durante várias mentorias com alunos e amigos, sempre recebi a pergunta, o que vale mais no investimento “Dinheiro ou tempo?”
Na minha opinião ambos são fundamental, sem um e nem o outro não vamos ter o investimento. Mas devolvendo a pergunta as mesmas pessoas, sempre responderam a palavra “paciência” e concordo por que é uma das chaves para o sucesso financeiro. Morgan Housel, autor do Livro “A Psicologia Financeira“, ensina que grandes resultados vêm de pequenas ações consistentes realizadas ao longo do tempo. Neste post vamos falar de 4 lições práticas ensinado no livro que você pode aplicar para construir riqueza de maneira sustentável no longo do seu tempo.
1. O Poder do Tempo e dos Juros Compostos.
O autor Morgan Housel enfatiza que o poder dos juros compostos está no tempo, e não na quantidade inicial investida. O exemplo de Ronald Read, um faxineiro que acumulou uma fortuna de US$ 8 milhões investindo pequenas quantias por décadas, ilustra essa ideia. Housel destaca que a paciência de Read foi a principal razão para seu sucesso financeiro, provando que consistência ao longo do tempo supera ganhos rápidos.
“Ronald Read guardou o pouco que podia e investiu em ações ‘blue chips’. Em seguida, passou décadas esperando aquele pequeno investimento inicial render e alcançar 8 milhões de dólares. O que ele fez não exige um QI altíssimo ou educação financeira formal. Ele simplesmente poupou com paciência e deixou o tempo trabalhar a seu favor”
(Capítulo 1 – Introdução: O maior espetáculo da Terra)
Se aprende com este exemplo que a paciência é o catalisador do efeito composto. Não é sobre o quanto você investe, mas por quanto tempo você mantém o investimento. Quanto mais tempo o dinheiro permanece investido, maior é o impacto dos juros compostos. Pequenas somas podem se transformar em grandes fortunas ao longo de décadas.
E com certeza a paciência é a chave do jogo, algo fundamental por não se tratar de ganhar muito rapidamente, mas de permanecer investido e permitir que o capital cresça.
2. Evite Decisões Impulsivas Durante Crises.
Um dos maiores erros dos investidores, segundo Morgan Housel, é reagir impulsivamente durante períodos de crise. A volatilidade faz parte da jornada de investimentos, mas a paciência e a disciplina são cruciais para evitar decisões que sabotam o progresso. Housel destaca que entender as emoções envolvidas em momentos de incerteza é mais importante do que tentar prever os mercados.
“Para entender por que investidores se desfazem de ações em meio a um bear market, não é preciso estudar a matemática dos retornos esperados, mas, sim, pensar na agonia que é olhar para a sua família e se perguntar se os seus investimentos não estão colocando em risco o futuro dela.”
(Capítulo 1 – Introdução: O maior espetáculo da Terra)
“A capacidade de não agir em meio a turbulências financeiras, mesmo quando tudo dentro de você diz o contrário, é uma habilidade subestimada.”
(Capítulo 13 – Margem para imprevistos)
Conforme você lê este texto, você deve estar imaginando grandes crises que aconteceram no passado e “quebras da bolsa”, mas uma crise recente foi o “Joesley Day“. Faço uma pergunta para você, a bolsa desvalorizou 9% no dia e o dolar subiu 10%, o que você faria? Venderia suas ações ou compraria mais?
Conversando com grandes investidores, muitos falam que estes tipos de “eventos” são uma excelente troca de ações, o investiro emocionado vende e o investidor de fundamento da empresa, compra, ganhando 100, 200, 300% em cima da ação, enquanto o investidor emocionado amarga neste caso 9% de prejuizo ou mais.
O segredo não é vender ou comprar mais, é você analisar com sigo mesmo, eu acredito na empresa e ela tem bons fundamentos? Por que vender?
Já aqueles que decidiram apostar no principal índice acionário da B3, o ibovespa, também não se saíram mal. O Ibovespa acumulou ganhos de 77,80% até o momento.
Contudo, essas reações impulsivas podem destruir décadas de progresso, pois ignoram que crises financeiras tendem a ser temporárias e seguidas de recuperações.
“Estudar história faz você ter a sensação de que entende um fato. No entanto, até que tenha vivido e sentido na pele as consequências dele, você não tem como entendê-lo o bastante para que isso mude o seu comportamento.”
(Capítulo 1 – Ninguém é maluco)
Essa lição reforça que o maior desafio do investidor não é técnico, mas comportamental: resistir ao impulso de agir sob o efeito das emoções.
Com disciplina e paciência, crises podem ser encaradas como oportunidades para crescer, em vez de momentos de perda.
3. Fortuna é o Que Você Não Vê.
É dificil falar isto, mas é verdade, a fortuna ela pode ser material, conhecimento ou vivências, até Morgan Housel enfatiza que riqueza real é invisível. Não é o que você gasta ou exibe, mas um dos aspectos para se ter a fortuna financeira é você economizar, guarda e investe ao longo do tempo. Ele explica que, muitas vezes, as pessoas confundem sinais externos de riqueza, como carros ou roupas caras, com a verdadeira acumulação de patrimônio.
“Fortuna é aquilo que você não vê. É o dinheiro guardado e investido, não os sinais externos de riqueza.”
(Capítulo 9 – Fortuna é aquilo que você não vê)
“Gastar dinheiro para mostrar às pessoas o quanto você tem é a maneira mais rápida de ter menos dinheiro.”
(Capítulo 9 – Fortuna é aquilo que você não vê)
Housel explica que, enquanto muitos gastam dinheiro para mostrar sucesso, os indivíduos mais ricos frequentemente vivem de forma discreta, priorizando poupança e investimentos. A riqueza visível é, na maioria das vezes, riqueza gasta, enquanto a verdadeira fortuna é silenciosa e acumulada ao longo do tempo.
Ronald Read, o faxineiro milionário, é novamente citado como um exemplo de como a fortuna está no que você guarda, e não no que você gasta. Read viveu uma vida simples, economizando pequenas quantias e investindo consistentemente. Ao contrário, o autor menciona também histórias de pessoas financeiramente educadas, mas que perderam tudo ao priorizarem gastos externos em vez de acumular patrimônio.
“Não se trata do que você ganha, mas do que você economiza. Riqueza não é o mesmo que renda.”
(Capítulo 9 – Fortuna é aquilo que você não vê)
Riqueza é um processo interno, o acúmulo de patrimônio é silencioso e discreto, enquanto gastos chamativos muitas vezes sinalizam a ausência de riqueza real.
Poupança é mais importante que renda, não importa o quanto você ganha se não souber economizar e investir.
“Um gasto a menos é um dólar a mais para investir. E é com esses dólares que as fortunas são construídas.”
(Capítulo 9 – Fortuna é aquilo que você não vê)
A verdadeira riqueza é medida pela liberdade que ela oferece e pelas possibilidades que ela abre, mas não pela quantidade de itens caros que você possui. Construir riqueza é um exercício de disciplina e paciência, que começa com a decisão de economizar e investir no que realmente importa: sua segurança e liberdade financeira.
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4. Sem Pressa, Sem erro.
Durante o livro muito se destaca que construir riqueza exige paciência e constância. Diferente do que muitos pensam, o sucesso financeiro raramente vem de estratégias complexas ou arriscadas. Ele enfatiza que as maiores fortunas são resultado de decisões simples e consistentes, mantidas por longos períodos. O processo pode parecer monótono, mas é exatamente essa regularidade que torna o extraordinário possível.
“As melhores estratégias de investimento são simples. Mas simples não significa fácil, porque exige paciência para seguir o plano mesmo quando as coisas não parecem funcionar imediatamente.”
(Capítulo 4 – Compostos e confusos)
“A paciência é a arte de suportar o tédio e resistir à tentação de buscar emoção no mercado financeiro.”
(Capítulo 4 – Compostos e confusos)
Housel explica que as pessoas muitas vezes sabotam seu crescimento financeiro ao buscar resultados rápidos, exemplo, aposta esportiva, roleta e cassino (Tigrinho, blaze e afins). No entanto, a verdadeira riqueza é construída ao longo de décadas, com pequenas ações repetidas e consistentes.
A maioria das riquezas é investimento em longo prazo em ações, exemplo, Luiz Barsi no Brasil ou Warren Buffet nos EUA, comprando ações, reinvestindo dividendos e gerando o efeito “bola de neve”.
O Housel cita como exemplo o efeito dos juros compostos, que exige décadas para atingir todo o seu potencial. Ele menciona que o maior erro dos investidores é interromper esse processo cedo demais, seja por impaciência ou por tentar “otimizar” excessivamente suas estratégias.
“O que parece um progresso pequeno no início se transforma em algo exponencial no longo prazo. Mas o maior obstáculo é que você só verá isso depois de anos, e muitos desistem antes de chegar lá.”
(Capítulo 4 – Compostos e confusos)“Paciência é o preço que você paga para alcançar o extraordinário. Não se trata de encontrar a estratégia perfeita, mas de seguir a estratégia certa por tempo suficiente.”
(Capítulo 4 – Compostos e confusos)
FIM (ou Não).
A construção de riqueza é um processo que exige paciência, disciplina e consistência. As lições práticas do livro A Psicologia Financeira, de Morgan Housel, nos mostram que o sucesso financeiro não depende de estratégias complexas ou ganhos rápidos, mas de decisões simples mantidas ao longo do tempo.
Pense no longo prazo: valorize o poder dos juros compostos, evite decisões impulsivas em momentos de crise, foque em acumular riqueza de forma silenciosa e mantenha um ritmo constante. O segredo não está em quanto você investe, mas em por quanto tempo você permite que o tempo trabalhe a seu favor.
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Novos posts Segunda/Quarta/Sexta.e Até breve.
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